segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A música na produtividade

Enquanto penso na construção deste artigo, ouço música para desconstruir as ideias e os pensamentos fluem com calma.

A maioria das organizações não permite que seus colaboradores ouçam música, cujo argumento anuncia distração e baixa produtividade. Até que ponto a música de fato atrapalha?

Muitos profissionais utilizam a música como instrumento para que os pensamentos e ideias fluam com naturalidade, sejam os gêneros mais calmos (MPB, newjazz, soul) ou os instrumentais mais pesados (blues, rap, hiphop, rock).
Certamente o local de trabalho não é apropriado para ouvir som alto, mas ambiente. Deve-se ter bom senso na hora de escolher a música, principalmente quando não se tem fones de ouvido, ninguém é obrigado a aceitar seus gostos e a maioria diz que música atrapalha a concentração. Entretanto, o que se observa é que cada vez mais profissionais utilizam a música como instrumento de produtividade. Os gêneros são escolhidos a dedo: com pouco vocal, melodias mais calmas. O som que penetra no subconsciente acalma em momentos de tensão, quando é preciso respeitar prazos. Ainda há aqueles que preferem os sons mais pesados e com vocais, pois absorvem a tensão e acalmam. Cada um a seu modo preenchendo a playlist com as suas músicas favoritas.

Entretanto, para a análise desta discussão é imperativo considerar o ramo/cargo/departamento do profissional. Pois, é válido afirmar que para algumas profissões a música realmente atrapalha, ou não se tem tempo para apreciá-la. Principalmente aqueles que lidam com contabilidade, relatórios financeiros, mercado acionário, economia, ou seja, todos aqueles que trabalham com ciências exatas e, desta forma, precisam de silêncio. Enquanto, há aqueles que por vezes precisam da música para captar ideias e ajudar a pensar: setores publicitários, marketing, ciências humanas que permitem à mente alguma ferramenta para auxiliar na produtividade.

Mas tudo é relativo e, relativo ao momento, aos prazos, ao cargo, ao ambiente e cultura organizacionais. Acredito que a música deve ser tratada como instrumento na produtividade, pois de fato acalma a tensão e o estresse. Não necessariamente durante o horário de trabalho, mas nos intervalos, também. A música pode até atrapalhar, sim. Nos momentos em que a tensão passou do ponto e é necessário silêncio para reorganizar as ideias.

Particularmente adoro ouvir música enquanto trabalho ou realizo alguma atividade. A produtividade melhora e consigo organizar tudo em tempo hábil. E prefiro ao blues quando estou tensa e MPB quando estou calma.

E você, concorda ou discorda que a música auxilia na produtividade? Qual é o seu gênero musical preferido na hora de elaborar alguma atividade profissional?

2 comentários:

Anônimo disse...

Acredito que a música da ritmo as coisas, faz elas ficarem mais completas e deixa as coisas mais coloridas e vivas!
Claro tudo em devido momento e tempo, nada de exageros.

Mas fica a bela dica...

ÓTIMA reflexão!

;)

Anônimo disse...

Precisamos de vestimentas, do pão, da água para o corpo se mantar e precisamos da música para nossa alma!

Blues, blues, blues....