quinta-feira, 4 de março de 2010

Fórum Presencial - A Bordo da 2.0 Web Corporativa



O Blog
A Bordo da Comunicação tem como finalidade manter os leitores por dentro do mundo da comunicação, principalmente no das Relações Públicas.

Durante a semana postamos matérias sobre diversos segmentos da comunicação, abrangendo desde mídias e tecnologias até dicas para negócios e profissões.


Dentro deste contexto da comunicação, no próximo dia 18 de março realizaremos um fórum presencial com o intuito de propiciar um ambiente de compartilhamento sobre temas de grande relevância, buscando discutir questões ligadas à comunicação na atualidade, e com isso contribuir para o desenvolvimento da mesma.


O primeiro evento organizado pelo A Bordo da Comunicação discutirá Web 2.0 Corporativas, visando a aplicação efetiva dos recursos digitais - especialmente as mídias sociais - nas estratégias de comunicação e ressaltando como essas poderosas ferramentas podem ser utilizadas a fim de resultados eficientes na prática da Web.


Contaremos com palestras de profissionais e acadêmicos na área de Comunicação Digital como Mauro Segura » Gerente de Comunicação e Marketing da IBM Brasil; Carolina Terra » pesquisadora na temática das novas tecnologias de comunicação e coordenadora de comunicação corporativa do site de e-commerce Mercado Livre – Lígia Dutra » administradora, gestora do e-commerce da NKStore, evangelizadora e representante do byMK, professora da ESPM no curso Passo a passo da inovação no comércio eletrônico e idealizadora do Bate-papo sobre e-commerce; e Gil Gilardelli - Co-fundador da agência Gaia Creative, Justmail do Board da Amanaie e Startupi e coordenador de cursos na ESPM de Ações Inovadoras em Comunicação Digital e Startups. Além de uma mesa-redonda para perguntas e debate com os palestrantes.


O público alvo deste evento são os alunos dos cursos de Comunicação Social de diversas Universidades da Grande São Paulo, profissionais atuantes, agências e empresas ligadas à Comunicação, principalmente Relações Públicas.


Objetivos
- Reunir profissionais do mercado e da academia. - Discutir sobre as Relações Públicas e “Web 2.0 Corporativas”.

O Evento:


A Bordo da Web 2.0 Corporativa


Programação


18 de março de 2010


14h30 Welcome Coffee.

15h00 Início das palestras


- Migração da IBM para uma comunicação colaborativa.

Palestrante: Mauro Segura


- Blogs Corporativos.

Palestrante: Carolina Terra


- E-commerce.

Palestrante: Lígia Dutra


- Divulgação da marca na WEB - Como inovar?

Palestrante: Gil Giardelli


17h00 Mesa-redonda para perguntas e debate com os palestrantes.

17h30 Sorteios


Informações gerais

Data: 18 de Março de 2010

Horário: 14h30 às 18h

Local: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – FECAP – Liberdade – São
Paulo/SP. Av. Liberdade, 532 - Liberdade - CEP 01502-001 - São Paulo/SP


*** Será emitido certificado


Inscrições

Realize sua inscrições clicando
aqui

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Marketing Holístico.




Quem me lê já deve ter percebido o quanto eu gosto de pensar sistematicamente, às vezes preciso me conter para não escrever muito, pois vou puxando um assunto atrás do outro. Cá estou falando do sistema...

Para definir objetivos de marketing e comunicação deve-se planejar com base no todo. Definir os "pês" de marketing considerando o conjunto: o público que precisa do produto/serviço, este que precisa de uma praça (canal de distribuição) para ser ofertado e que precisa de promoção (comunicação) para ser informado. Se não houver essa integração, alguma coisa sairá errada.

Entretanto, há mais uma infinidade de coisas que compõe este planejamento, e é sobre essas "coisas" que vim falar.

Marketing Holístico é uma expressão proposta por Philip Kotler e Kevin Lane Keller, no livro Administração de Marketing (2006, 12.ed.). A expressão indica a importância de uma abordagem reconhecer e harmonizar o escopo e as complexidades das atividades de marketing.

Dentro desse contexto, entende-se por holismo o que não pode ser entendido por meio de uma análise separada - divisível -, pois não é possível entender o homem (os movimentos) em partes, mas como um todo que faz parte de um sistema. O movimento holístico consiste em passar da realidade relativa do mundo concreto a realidade absoluta do mundo de luz e de integrar os dois mundos de tal modo que o programa do todo se encontre em todas as partes.

No entanto, a interpretação que proponho é baseada no confronto entre o ser profissional e o ser pessoal, pois o pensamento holístico é sustentável. Ou seja, o indivíduo e a natureza não estão separados, formam um conjunto de sentimentos, conhecimentos, habilidades e atitudes. Acredito nesse pensamento para transformarmos o mundo num lugar melhor em todas as nossas ações.

O marketing como uma função gerencial que proporciona ao mercado experiências de compra, deve compreender as ações de comunicação integradas e sustentáveis com o intuito de tocar o consumidor/cliente durante a entrega de valor emocional e afetivo, por meio de uma comunicação clara, objetiva e verdadeira.

Será que, um dia, teremos um lugar assim?
Por enquanto são só ideias. Ideias que eu, como profissional socialmente responsável, pretendo explorar a partir de 2010!

E que venha o novo ano.
A saber, Marketing Holístico engloba o marketing integrado, de relacionamento, interno e o marketing socialmente sustentável.

A vocês, todos aqueles votos de felicidades, amor e PAZ na noite de Natal e Ano Novo. Juízo!

Ainda volto por aqui este ano com uma desconstrução criativa...
Caso queiram perguntar-me algo: Formspring.me/liviabrito

Grande abraço,

Lívia Brito.



domingo, 6 de dezembro de 2009

Inteligência Social, ligue o seu radar.




Não é incomum conhecermos profissionais estáticos, inertes ao mundo. Produzem apenas o que lhes competem, não reciclam os conhecimentos e agem com visão limitada. Este tipo de indivíduo perde espaço em pouco tempo.


Cada um é responsável pelo seu desenvolvimento e sabe que para isto há uma infinidade de possibilidades e oportunidades, basta otimizar os objetivos, as metas e o tempo. Neste contexto, considero a Inteligência Social um dos fatores que propicia "abrir a caixinha" do
eu interior para novas descobertas.

Inteligência ou competência social corresponde à capacidade de lidar com as pessoas, entender os seus sentimentos, os relacionamentos sociais e as convenções morais (Albrecht, 2006). Indivíduos com alta inteligência social possuem "radar social", têm uma percepção mais apurada, são sensíveis aos acontecimentos, conseguem interagir com diferentes mundos e meios. É o que comumente chamam de uma pessoa socializada, ou anti-social, no entanto com uma abordagem voltada às relações profissionais.


Profissionais com baixo "teor" de inteligência emocional e social dificilmente conseguem se adequar às mudanças, são resistentes e não compreendem que o desenvolvimento advém da boa vontade em fazer alguma diferença, e normalmente não se deixam mudar. Atualmente, as empresas preferem contratar as pessoas que buscam diferenciação e relação interpessoal flexível, dentro e fora da organização.


Esta competência requer "radar social", ou seja, estar atento de tal modo que possamos antever (percepção) características e perfis daqueles com quem lidamos e gerenciar a maneira como nos relacionaremos. Ao desenvolvermos esta inteligência criamos oportunidades de ampliar o networking (rede de relacionamentos) e interagir com culturas, pensamentos e profissionais diversos que, de alguma forma, transmitem conhecimento para a nossa "caixinha".

Vivemos uma era de transformação, de informação, de evolução nos relacionamentos, fatos que oportunizam a busca por capacitação social, pessoal e profissional. Pesquisas revelam que 15% do sucesso resultam da competência técnica, enquanto 85% referem-se à habilidade de se relacionar com as pessoas e desenvolver o pensamento sistemático. Pode-se afirmar que esta é uma característica inerente ao nexialista. Nexialistas são indivíduos capazes de solucionar problemas relacionando variadas abordagens, são aqueles que não são bons em um ou outro departamento, mas possuem ampliado conhecimento do todo, responsáveis por trazer o nexo e o gerenciamento de informações às estratégias organizacionais. (Maiores informações indico o livro O Marketing na Era do Nexo por Walter Longo e Zé Luiz Tavares).

Infelizmente presenciamos recém-formados com alto conhecimento técnico, entretanto quando entram para o mercado de trabalho deparam-se com a dificuldade de se relacionar com outrem. É preciso bom senso, autoconhecimento e reavaliação dia após dia, é necessário C.H.A.: Conhecimento, Habilidade e Atitude. Sair da "caixinha" e buscar outras competências. Que mal há ser economista e fazer teatro?

Relacione-se, socialize, amplie, compreenda... VERBALIZE!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O que acontece quando as mulheres vão às compras?



Engana-se quem acredita que a maioria das mulheres é mais consumista quando está na TPM. Não há dia nem hora, basta ter dinheiro na conta e disposição para caminhar de loja em loja. Sempre existe um motivo para ir às compras, mesmo que seja apenas gastar com o desnecessário. Não ter nada para fazer, desilusões amorosas, tédio num dia de sábado ou domingo, sair da rotina, achar que precisa renovar o guarda-roupa - tudo isso é uma motivação para passar uma tarde no shopping e sair carregada de sacolas.


Então ela decide pegar o ônibus ou levar o seu carro para passear, e muita, muita disposição para “bater pernas”. Nessas horas a comunicação e o marketing fazem uma grande diferença, desde a disposição das peças no ponto de venda (PDV) até o atendimento. Nem sempre o preço é empecilho, dependendo do produto/serviço.

A vitrine é o cartão de visitas quando apresenta uma variedade de peças sem deixar a loja poluída. Elas entram no local com uma ansiedade comum das mulheres, é o espírito consumista que toma de conta dos seus instintos e decisões de compra. Adoram quando as deixam à vontade na procura pela roupa ou acessório ideal. E fica impressionada quando surge alguma vendedora atenciosa. As mulheres prezam o bom atendimento, e num dia desse o que mais precisam é de atenção.

Mesmo que a conta tenha sido superior ao que pretendia gastar, ela paga porque achou o que procurava e foi bem atendida. Primar pela boa relação com as clientes e deixá-las satisfeitas, mesmo que não comprem nada, é uma das melhores ações de marketing – um dia elas voltarão e vão estourar o cartão de crédito.

Cada sacola é uma vitória e um sorriso no rosto, principalmente quando estão de bom humor. É comprovado: comprar deixa a mulher mais leve, mais feliz. Pode-se comparar a uma “rapidinha” com aquele amigo ou conhecido num dia qualquer da semana para sair da rotina, algumas até se arrependem horas depois, mas na hora foi a melhor transação do mundo. Em um dado momento esquecem e até programam outra saidinha – ao shopping.

A comunicação com este tipo de mulher deve ser singular, clara e objetiva. As vendedoras que tentam enrolar ou estão de “cara amarrada” são deixadas falando sozinhas, e dividir a atenção entre duas ou mais freguesas é a gota d’água. Ainda que não estejam com pressa, não estão ali para perder tempo e outras oportunidades de compra. É válido observar a diferença entre as mulheres que saem para passear e acabam comprando uma coisinha ou outra, daquelas que vão efetivamente comprar. É fácil identificar uma consumidora em potencial e se a comunicação é sem floreios é fácil torná-la uma cliente fiel.

É um público com características únicas: são pensativas quando param em frente a uma vitrine, são rápidas nas escolhas e por vezes muito indecisas. Por vezes pensam que poderiam investir melhor aquele dinheiro, mas quem está na chuva é para se molhar. São engraçadas e compartilham de experiências pessoais e/ou profissionais com as atenciosas vendedoras. Por isso a oportunidade de torná-la a melhor amiga da loja ou marca, converse: essa é a dica.

Sejam as mais modernas, as ‘antenadas’ com as estratégias de marketing, as mais hippies, as patricinhas, as ‘bichos-grilo’, as mães, as vovós, as meninas, as plugadas, as emos, as revoltadas com o consumo alheio – mulher gosta de gastar, ainda que seja com aquele livro de romance policial que tanto queria. Para conquistar uma mulher a comunicação e as estratégias de marketing devem ser envolventes, de tal modo que a rapidinha se transforme em um amor para vida toda.

Lívia Brito.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A importância de educar o consumidor.


Há uma infinidade de empresas que ofertam outra infinidade de produtos/serviços. Entretanto, são poucas as que educam os seus consumidores antes, durante e depois da decisão de compra. Em primeiro lugar, e isso é ordem precípua para toda organização, deve-se conhecer o mercado: nichos e segmentos; para então observar e entender as necessidades e desejos que motivam clientes/consumidores.

Apresento um exemplo prático. Sou assessora administrativa de uma pequena indústria de produtos para saúde, que fabrica determinado produto para limpeza de instrumentais cirúrgicos e endoscópios, previsto pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Antes de entrarmos para o mercado, um concorrente direto dominava o segmento; cujo posicionamento é essecialmente pela qualidade de produto e preço elevado, enquanto outros fabricantes brigam apenas por preço baixo.

Compara-se a marca deste concorrente com o sabão Omo, pois ainda hoje, consumidores que compravam o produto ‘X’, entendem que todo detergente à base de enzimas é da marca ‘X’. Neste caso, a reeducação do cliente é um dos principais desafios dos concorrentes diretos e indiretos. Para tanto, percebeu-se que mostrar a qualidade, ou o preço, já não eram suficientes para os consumidores – entende-se como a Comissão de Materiais e Esterilização, na qual presidem enfermeiras chefes.

Como o nosso objetivo era ganhar os principais clientes do concorrente “X”, iniciamos um processo de educação do cliente, que vai desde os testes com o produto até palestras que compreendem todo o entendimento sobre enzimas, princípio ativo do produto; bem como a sua importância/concentração para a eficaz limpeza dos instrumentais. Essa atividade faz uma grande diferença na hora da decisão de compra, levando ainda em consideração o custo/benefício do nosso produto em relação aos demais. Hoje, concorremos diretamente com o “X”, no entanto oferecemos mais por menos, devido a uma reestrutura na produção e o poder de barganha do departamento de compra frente aos fornecedores. Tendo em vista que o produto do concorrente é importado, totalmente produzido no exterior e distribuído no Brasil.

Sabe-se como é difícil fazer com que uma dona de casa use um produto “Y”, após ter utilizado por um longo período de tempo o “X”, no entanto uma boa fatia de mercado foi devidamente reeducada a experimentar a marca “Y”, possibilitando comparar custos/benefícios. Mesmo que a reputação do “X” permaneça por longo tempo.

Depois de muito trabalho conseguimos ganhar grandes clientes (hospitais) que hoje são consumidores fiéis a nossa marca. O processo de reeducação que não para por aqui, ainda tem muito trabalho pela frente, realizado pelo setor comercial e técnico. No entanto, todo o trabalho de conquista deve permanecer periodicamente com o pós-venda: controlando o estoque para não deixar o consumidor sem produto, acompanhar a devida utilização do produto para que não haja desperdício e prezar pela saúde das enfermeiras em relação ao manuseio do detergente. Apesar de o produto ser 100% biodegradável e não iônico, os profissionais que o manuseiam podem ser sensíveis a alguma substância química presente do enzimático.

A descrição desta história foi apenas uma ilustração sobre a necessidade de educar, e se necessário reeducar o consumidor; proporcionando inúmeras possibilidades e argumentos para a tomada de decisão, com o intuito de mantê-lo fiel. Não basta ofertar um produto se não vier com serviços agregados, bem como gerar inúmeros serviços sem que haja uma boa relação e comunicação com o comprador, essa metodologia gera confiabilidade e aderência da marca.

O sistema 8P's.





Alexandro Bernhardt, professor e PhD, entende que 4 P’s de marketing já não são mais suficientes para entender o mercado. Neste contexto, o referido professor concorda com Francisco Madia, que em seu livro Introdução ao Marketing de 6ª Geração, explana que durante 25 anos as matrizes convencionais do marketing, proposto por Jerome McCarthy em 1960, consideraram apenas os 4P’s. Atualmente, aos quatro determinantes de marketing foi agregado mais quatro, processo que possibilitou evolução e amadurecimento dos quatro primeiros.

O sistema 8P’s é tido na atualidade como o mais moderno e completo, passando a ser denominado pelos profissionais de marketing como as ferramentas mercadológicas, ou mix de marketing, ou composto de marketing (MADIA). Bernhardt afirma que é preciso desenvolver e planejar o sistema, com cuidado e atenção para a elaboração do Planejamento Estratégico de Markrting.

São eles:

Produto (Product)
Refere-se ao desenvolvimento do composto do produto, ou seja, todas as características que envolvem o produto a ser comercializado no mercado, levando em consideração as boas condições do produto, opções de modelos e design, utilização.

Preço (Price)
Refere-se ao valor cobrado por um produto ou serviço disponível no mercado. A formulação de um preço deve considerar três fatores: o custo, a concorrência e o consumidor, não podendo estar muito acima, nem muito abaixo dos preços praticados no mercado.

Distribuição (Place)
Refere-se às atividades de logística do produto, ou seja, todas as ações de responsabilidade do trajeto do produto da saída da linha de produção até a chegada ao consumidor final. A distribuição leva o produto certo ao lugar certo, por meio dos canais de distribuição adequados.

Promoção (Promotion)
Refere-se às estratégias de comunicação do produto no mercado, mais conhecida como composto de comunicação, pois uma empresa administra um complexo de comunicação integrada de marketing: propaganda, publicidade, venda pessoal, merchandising, promoção de vendas, promoção de eventos e relações públicas.
Fornecedores (Providery)
Refere-se ao relacionamento estreito que a empresa deve ter com seus fornecedores, de forma a garantir a qualidade do produto final, informações de tecnologias e avanços da área, além de agilidade na entrega e preços competitivos.

Pessoas (People)
Refere-se ao relacionamento que a empresa deve ter com os diversos públicos com os quais mantém alguma comunicação, os quais participam direta ou indiretamente com o resultado final da comercialização do produto. São as atividades de endomarketing e marketing integrado, geralmente de responsabilidade do relações públicas, pois está voltado para o lado institucional da empresa.

Proteção (Protection)
Refere-se à consciência sobre questões legais, não só de marca e produto, como proteção ambiental e outras questões sociais que impactam na imagem da empresa.

Pós-venda (Post Place)
Refere-se à preocupação da empresa no acompanhamento do comportamento do consumidor após a compra. A responsabilidade da empresa com o cliente começa a partir do momento que ele toma a decisão de compra do produto.

De alguma forma estamos em comunicação direta com os novos “P’s”, no entanto não a ponto de considerarmos importante na confecção do Planejamento Estratégico de Marketing. Dessa forma, é possível observarmos o quão imperativo é abordar o composto de marketing com pensamento sistêmico, para que vejamos a floresta ao invés de vermos apenas as árvores.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Perceber e criar oportunidades.




Raros são os momentos em que oportunidades batem na nossa porta. Por isso, é preciso atenção para entender, filtrar e interpretar as informações que recebemos. Além das oportunidades pessoais e das lições que encaramos um pouco a cada dia, as oportunidades profissionais são as mais percebidas. Mais do que perceber uma oportunidade, é preciso criá-las.

Nem todo mundo é capaz de aproveitar uma oportunidade, mesmo que seja percebida. Geralmente é por medo, falta de tempo e, na maioria das vezes, por comodismo. Essa semana o meu chefe me transmitiu um conhecimento, além dos muitos que transmite cotidianamente, justamente sobre criar oportunidades. Na hora percebi a oportunidade que deixei passar, mas não perdi a oportunidade de criar outras, e me dei bem.

Confesso que nunca fui tão observadora como agora. Desatenta e distraída deixei de medir esforços para aproveitar o que estava na minha frente. Mas com o tempo compreendi a importância de observar tudo o que ocorre ao redor, principalmente quando lidamos com gestão administrativa, marketing e financeiro. Nem tudo é inútil quando a tarefa é tomar decisões, e nisso as circunstâncias proporcionam argumentos, informações e conhecimentos para não errar no ponto.

E se prestarmos bem a atenção, as oportunidades estão presentes em qualquer lugar e se nos prepararmos podemos criá-las o tempo todo, é só deixar o comodismo de lado e manter a visão sistêmica. Não é possível viver e pensar isoladamente, sabe-se disso, mas muitas vezes nos deparamos com pessoas de mente fechada e que não compreendem a influência que o mundo tem sobre nós e nas nossas decisões.

Mario Persona, palestrante, autor e consultor de comunicação e marketing, em um artigo publicado no Administradores.com.br, defende que
o melhor planejamento é manter sempre um pensamento estratégico de abordagem de mercado e de detecção de oportunidades, lembrando destas três atividades: detectar, analisar e atender.

Toda oportunidade detectada precisa ser analisada, com o intuito de observar os recursos e o tempo disponíveis para a execução, a disponibilidade para mudar e, também, é preciso considerar a necessidade de mudar ou de concretizar uma oportunidade. Tudo deve ser medido, sistematicamente, para que não haja frustração e para que o risco seja próximo à zero, e claro: resulte em sucesso.

Criar oportunidades é estar preparado para a "guerra", realizar cenários é criar oportunidades. Quando me refiro à guerra, compreendo que estamos em estado de guerra o tempo todo, uma guerra que não tem perdedores ou vitoriosos, mas pensadores que planejam juntos, seja no ambiente de trabalho, em casa, em uma equipe de trabalho ou numa "conversa de boteco".

Perceba, instigue o pensamento de outras pessoas, apresente, proporcione, aprenda, transmita, crie - são as palavras-chave para um profissional de sucesso. Abra as portas, mas também construa.

Lívia Brito.